Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MÉDICOS PEDEM AVAL PARA TÉCNICA QUE PODE CURAR ANEMIA FALCIFORME.


Pacientes com quadros graves de anemia falciforme aguardam a publicação de uma portaria pelo Ministério da Saúde que autorize a realização de transplante de células-tronco hematopoiéticas para a doença.
Hoje, a técnica --mais conhecida como transplante de medula-- é a única capaz de curar a doença, mas só é permitida no Brasil mediante protocolos de pesquisa.
Os que se enquadram nos critérios de indicação representam 20% de todos os pacientes, parcela que pode chegar a até 6.000 pessoas no país. São esses doentes com quadros avançados os que não respondem ao tratamento-padrão com remédios.
O problema foi discutido na semana passada no Simpósio USP-Paris-Diderot sobre Hematologia e Imunologia. Na ocasião, a médica Belinda Simões, da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, afirmou que, desde 2000, 21 brasileiros foram transplantados. Entre eles, 18 foram curados e recebem acompanhamento especial. Três pessoas, que fizeram o procedimento em estágio muito avançado, morreram em decorrência de complicações da doença
"Para alguns pacientes, não há mais o que fazer. Hoje, é a única opção curativa."
Na Europa, onde o procedimento já foi autorizado, a situação é diferente: já foram registrados 611 transplantes desse tipo. A sobrevida dos transplantados, dois anos após a cirurgia, foi de 94%.
"Aguardamos a publicação da portaria que autorizaria o procedimento desde 2011. As evidências de eficácia já foram mandadas para o Ministério da Saúde", diz Simões.
De acordo com o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, uma revisão geral do regulamento técnico sobre transplantes está sendo preparada e deve entrar em consulta pública em até quatro meses.
Segundo ele, o novo texto incluirá a indicação do transplante de medula para anemia falciforme, que deve passar a ser feita pelo SUS.
O médico Luís Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca (Instituto Nacional de Câncer), afirma que "devem ser seguidos critérios rígidos" para a adoção da técnica.
Para a hematologista Sara Olalla Saad, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a aprovação do tratamento é urgente. "Atendo adultos e vejo tudo o que acontece na evolução da doença. Eles têm sequelas em todos os órgãos e uma qualidade de vida baixíssima", diz. "Prefiro ter o risco de 10% de morrerem por causa do transplante a deixá-los sem alternativa."
A hematologista Carmem Bonfim, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), diz que o fato de a doença atingir pessoas de classes sociais mais baixas --é mais comum entre negros-- é uma das razões para o atraso da autorização do transplante.
"A doença atinge uma população que não tem acesso às informações e nem percebe que há algo que possa ser feito para ajudá-la.
MARIANA LENHARO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA - 18/05/2013 .

NOVIDADES NO TRATAMENTO DA ANEMIA FALCIFORME.

Cientistas da Unesp de Araraquara, SP, iniciarão testes em seres humanos.
Doença atinge um brasileiro a cada grupo de 1 mil pessoas.   
 Do G1 Araraquara e Região. 23/02/2012
Pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em Araraquara, no interior de São Paulo, desenvolveram um novo princípio ativo que pode auxiliar no tratamento da anemia falciforme. Testes feitos em laboratório resultaram na criação de uma molécula quatro vezes mais potente do que a utilizada atualmente na indústria farmacêutica. A anemia falciforme é uma doença genética e não tem cura.
Os estudos, que tiveram início em 2005, alcançaram resultados positivos nos testes feitos com células e com camundongos doentes e partem, agora, para a fase decisiva com aplicações em seres humanos. Segundo a coordenadora do projeto Chung Man Chin, o novo princípio permite que o paciente receba seis doses a menos do que a recomendada hoje e não oferece efeitos colaterais. “Na totalidade, ele funciona 24 vezes mais que o medicamento que existe no mercado atual, além de possuir ação analgésica", diz Chin.
A anemia falciforme ataca os glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio aos órgãos e tecidos. As células arredondadas e elásticas, que assumem forma de foice e se tornam rígidas, dificultam a passagem pelos vasos sanguíneos, o que implica fortes dores, principalmente nos músculos e nos ossos. A doença pode levar o paciente a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) e infarto pulmonar.
Com base nos estudos feitos pela equipe da Unesp, uma empresa farmacêutica firmou um contrato que prevê o investimento de R$ 5 milhões na pesquisa. "Depois que a indústria observou que os compostos têm atividade biológica, ela se interessou no desenvolvimento da substância para que ela se torne um novo medicamento", afirma o pesquisador Jean Leandro dos Santos. O medicamento devrá demorar oito anos para ser comercializado.
Dados
Estimativas apontam que a cada mil brasileiros um é portador de anemia falciforme. A mutação genética surgiu na África e atinge em sua maioria, negros. O doente pode carregar o gene modificado, mesmo sendo saudável. “Quando uma pessoa que tem o traço da anemia falciforme tem um filho com outro indivíduo também possuidor do traço, essa criança pode manifestar a doença em sua forma mais grave", explica o hematologista Reinaldo Bonfá.
A anemia falciforme pode ser diagnosticada com o teste do pezinho, logo após o nascimento do bebê. O teste é obrigatório e feito gratuitamente na rede pública de saúde. Já os pais podem descobrir se são possuidores do traço da doença pelo exame chamado eletroforese de hemoglobina.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

APENDICITE.

É uma inflamação do apêndice. O apêndice é um órgão bem pequeno que faz parte dosistema digestivo. Ele fica ligado ao começo do intestino grosso, uma região chamada de ceco. Tem o formato de um pequeno tubo com cerca de 1 cm de largura por 10cm de comprimento. Quando ocorre a obstrução da passagem no apêndice, devido, por exemplo, a um pedaço de fezes mais sólido que o normal, este tende a inflamar e as paredes internas a ficarem mais permeáveis. Com isto, a entrada de bactérias fica facilitada. A apendicite ocorre, portanto, devido a esta inflamação no apêndice.
Caso o problema não seja tratado a tempo pode levar até mesmo à morte. É algo frequente em pessoas com idade entre 20 e 30 anos. O apêndice já teve suas funções muito estudadas e por tempos foi considerado um órgão que ao longo da evolução perdeu suas funções originais. Hoje, acredita-se, entretanto, que este tenha um papel importante no auxilio do sistema imunológico.
 COMO SE ADQUIRE?
Não existem fatores que determinem ao certo quais pessoas estão mais predispostas a desenvolver um caso de apendicite. Normalmente, pessoas com péssimos hábitos alimentares tendem a ficarem mais vulneráveis à formação de um bloco duro de fezes e, com isto, gerar uma obstrução no apêndice. Porém, isto também pode ocorrer com indivíduos que possuem uma vida super saudável.
 QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
A falta de apetite é um dos sintomas que mais se destaca em casos de apendicite. Uma estranha dor abdominal do lado direito do corpo humano também tende a aparecer. Esta é bem pontual e localizada. É uma dor contínua que desce para a parte mais baixa do abdômen e vai aumentando em intensidade.
Como o intestino para de funcionar corretamente, devido ao entupimento do apêndice, o sistema digestivo entra em colapso. Quadros de febre, de apatia, de náuseas e de vômitos também costumam aparecer nos pacientes.
Relatos de pacientes da internet
“É uma dor insuportável”
“Cheguei no hospital e já fui diretamente para a mesa de cirurgia”
“Após a cirurgia senti um enjoo”
DIAGNÓSTICO?
O histórico do paciente e um exame clínico geralmente levam a um resultado. O médico analisa os sintomas e examina com mão o abdômen do indivíduo. Alguns exames complementares podem ser pedidos, pois anexites, inflamação do útero e dos ovários, por exemplo, costumam confundir o diagnostico. Através de uma tomografia ou de um exame ultrassom é possível ter a certeza de que se trata de um caso de apendicite. Após o correto diagnóstico, deve-se dar inicio imediato ao tratamento para que não ocorram complicações futuras.
   TRATAMENTO?
O tratamento é normalmente cirúrgico. Através de uma pequena incisão o apêndice é retirado do corpo do indivíduo, isto porque sua ausência não prejudica o correto funcionamento do organismo. Também pode ser realizado um procedimento via laparoscopia. Os resultados costumam ser os mesmos dacirurgia com incisão. Caso o tratamento não seja realizado dentro do tempo adequado podem ocorrer sérias complicações de saúde. Portanto, fique atento ao estado do seu organismo e sempre que algo de errado estiver acontecendo procure por um médico especialista imediatamente.
 COMO PREVENIR?
Caso surjam dores agudas do lado direito do abdômen ou na parte mais baixa, procure por um médico. Pode ser um caso de apendicite aguda. Mantenha bons hábitos alimentares e coma sempre muitas verduras e muitos legumes. Caso seja necessária a internação no hospital para o perfeito diagnóstico e tratamento do problema, não se recuse a ficar. O estado de sua apendicite pode piorar bastante em poucas horas e uma cirurgia de emergência pode acabar sendo realizada.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

LÚPUS, Causas, Sintomas, Tratamento.

Sinônimos: LES, Lúpus eritematoso sistêmico
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune  a longo prazo que pode afetar a pele, as articulações, os rins, o cérebro e outros órgãos.
Doença autoimune é uma condição que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo
Causas
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca tecidos saudáveis por engano. Isso leva a inflamação a longo prazo (crônica).
Lúpus: saiba como a doença autoimune se manifesta
A causa subjacente das doenças autoimunes não é totalmente conhecida.
O lúpus é muito mais comum em mulheres do que em homens. Pode ocorrer em qualquer idade, mas aparece mais frequentemente em pessoas entre 10 e 50 anos. Os afro-americanos e os asiáticos são afetados com mais frequência do que pessoas de outras raças.
O lúpus também pode ser causado por algumas drogas. Para obter informações sobre essa causa, consulte o lúpus eritematoso induzido por drogas.
Exames
Para ser diagnosticado com lúpus, é preciso ter 4 dos 11 sinais típicos da doença.
O médico realizará um exame físico e auscultará seu tórax com um estetoscópio. Um som anormal chamado atrito pericárdico ou atrito pleural poderá ser escutado. Um exame do sistema nervoso também pode ser realizado.
Os exames usados para diagnosticar o lúpus incluem:
·         Exames de anticorpos, incluindo teste de anticorpos antinucleares
·         Hemograma completo
·         Radiografia do tórax
·         Biópsia renal
·         Uranálise
Essa doença também pode alterar os resultados dos seguintes exames:
·         Anticorpo antitireoglobulina
·         Anticorpo microssômico antitiroide
·         Componentes do complemento (C3 e C4)
·         Teste de Coombs direto
·         Crioglobulinas
·         Taxa de sedimentação de eritrócitos (TSE)
·         Exames de sangue para função renal
·         Exames de sangue para função hepática
·         Fator reumatoide
Esta lista não abrange tudo.
Sintomas de Lúpus
Os sintomas de lúpus podem variar de pessoa para pessoa e podem aparecer e desaparecer. Quase todas as pessoas com lúpus apresentam dor e edema nas articulações. Algumas desenvolvem artrite. As articulações frequentemente afetadas são as dedos, mãos, punhos e joelhos.
  Alguns dos principais sintomas da doença são feridas na boca, fadiga e febre sem causa aparente
Outros sintomas comuns incluem:
·         Dor no peito ao inspirar profundamente
·         Fadiga
·         Febre sem outra causa
·         Desconforto geral, ansiedade, mal-estar
·         Perda de cabelo
·         Feridas na boca
·         Sensibilidade à luz do sol
·         Rash cutâneo: vermelhidão na face em forma de "borboleta" sobre as bochechas e a ponte do nariz afetam cerca de metade das pessoas com lúpus. O rash piora com a luz do sol. O rash também pode ser generalizado.
·         Linfonodos aumentados
Outros sintomas de lúpus dependem de qual é a parte do corpo afetada:
·         Cérebro e sistema nervoso: cefaleias, dormência, formigamento, convulsões, problemas de visão, alterações de personalidade
·         Trato digestivo: dor abdominal, náuseas e vômitos
·         Coração: ritmo cardíaco anormal (arritmias)
·         Pulmão: tosse com sangue e dificuldade para respirar
·         Pele: coloração irregular da pele, dedos que mudam de cor com o frio (fenômeno de Raynaud)
Alguns pacientes têm apenas sintomas de pele. Esse tipo é chamado de lúpus discoide
Tratamento de Lúpus
Não há cura para o lúpus. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas.
A doença branda pode ser tratada com:
·         Antiinflamatórios não esteroides (AINEs) para artrite e pleurisia
·         Pomadas com corticoides para o rash cutâneo
·         Uma droga antimalárica (hidroxicloroquina) e corticoides de baixa dosagem para os sintomas de pele e artrite
Você deve utilizar roupa protetora, óculos de sol e protetor solar quando estiver ao sol.
Sintomas graves ou que acarretem risco de morte (como a anemia hemolítica, amplo envolvimento cardíaco ou pulmonar, doença renal ou envolvimento do sistema nervoso central) frequentemente necessitam de um tratamento mais agressivo com especialistas.
O tratamento para lúpus mais grave inclui:
·         Alta dosagem de corticoides ou medicamentos para diminuir a resposta do sistema imunológico do corpo
·         Drogas citotóxicas (drogas que bloqueiam o crescimento celular) quando não houver melhora com corticoides ou quando os sintomas piorarem depois de interromper o uso. Esses medicamentos têm efeitos colaterais graves. Você precisará ser rigorosamente monitorado pelo seu médico.
Se você tem lúpus, é importante ter:
Cuidado cardíaco preventivo
·         Imunização atualizada
·         Testes de triagem do afinamento dos ossos (osteoporose)
A psicoterapia e os grupos de apoio podem ajudar a aliviar a depressão e as alterações no humor que venham a ocorrer em pacientes com a doença.
Expectativas
A recuperação do indivíduo depende da gravidade da doença.
O resultado para pessoas com lúpus melhorou nos últimos anos. Muitas pessoas com lúpus têm sintomas leves.
As mulheres que sofrem de lúpus e engravidam, geralmente são capazes de manter a gravidez e dar à luz um bebê saudável, desde que não sofram de doença renal ou cardíaca grave e que o lúpus esteja sendo tratado adequadamente. Entretanto, a presença de anticorpos de lúpus pode aumentar o risco de perda na gravidez.

EPIDERMÓLISE BOLHOSA.

A Epidermólise Bolhosa (E. B.) corresponde,  a uma afecção primária caracterizada por vesículas e bolhas, não sendo, no entanto, mediada por mecanismos inflamatórios.

Ao abordar o tema "epidermólise bolhosa", a primeira reflexão dirige-se necessariamente à designação e ao que ela significa.

Contrariamente ao que a expressão sugere, trata-se de um grupo de doenças em que apenas algumas se caracterizam pelo fenômeno patológico de Lise Epidêmica. Noutras, a clivagem cutânea que origina as bolhas situa-se na união dermo-epidérmica e noutras ainda ela é subepidérmica.

Desta forma, torna-se importante definir "epidermólise bolhosa" em termos clínico-patológicos como grupo de doenças hereditárias raras, caracterizadas essencialmente por fragilidade cutânea, que origina formação de bolhas por disjunção dermo-epidérmica em conseqüência de pequenos traumatismos ou de fricção.

A designação de dermatoses mecano-bolhosas, criada em função das características clínicas atrás descritas e utilizada, sobretudo, por autores norte-americanos, não encontrou aceitação geral. A problemática da nomenclatura complicou-se ainda mais face à doença designada de epidermólise bolhosa adquirida, afecção não integrável neste grupo porque não apresenta determinação genética e é provavelmente de natureza auto-imune.

A heterogeneidade das afecções do grupo nosológico é ampla, devido a diversos fatores, hereditários, clínicos e patológicos, que constituem os parâmetros a aplicar na formação do diagnóstico.

Deste modo, sobressai, em primeiro lugar, o tipo de transmissão genética, autossômica dominante ou recessiva; em segundo lugar, a gravidade clínica e evolutiva, condicionada pela maior ou menor facilidade de formação de bolhas, sua extensão e tipo de cicatrizes delas resultantes, atróficas ou distróficas; em terceiro lugar, sob o ponto de vista histo-patológico, é de considerar o nível e tipo de disjunção: epidermolítico, funcional ou dermolítico.

No referente à transmissão genética, nos quadros de disjunção epidermolítica tem-se hereditariedade autossômica dominante e na disjunção funcional a hereditariedade já é recessiva.

Nas formas dermolíticas, podem-se observar ambos os tipos de hereditariedade.
Identificar a epidermólise bolhosa
"Bolhas" e vesículas ocorrem como um fenômeno secundário em muitas condições e afecções não relacionadas, como por exemplo na infecção pelo vírus herpes, na dermatite espongística, eritema poliformo e queimaduras térmicas. Porém, existe ainda outro tipo de afecções, as denominadas "doenças bolhosas", que tal como o nome indica, são afecções onde a presença de vesículas ou bolhas constitui um aspecto primário e característico da doença, produzindo lesões clínicas, por vezes visualmente dramáticas, e ainda, em alguns casos (como no pênfigo, por exemplo), uniformemente fatais, se não forem reconhecidas e tratadas a tempo.

As doenças bolhosas podem dividir-se em inflamatórias e não inflamatórias. E é neste último grupo que encontramos doenças como a porfiria (que muitos já conhecem) e a epidermólise bolhosa.

Porque aparecem as bolhas
Distrófico = cicatricial; epiderme = cama superior ou externa da pele; lise = ruptura; bolhosa = com bolhas; derme = camada inferior ou interna da pele.

O entender destes termos é significante para se perceber porquê, como e onde aparecem as bolhas na Epidermólise Bolhosa (E. B.).

A pele é constituída por várias camadas ligadas entre si por fibras protéicas de colágeno. Na E. B., estas fibras de união não funcionam eficazmente, sendo que as várias camadas de pele se separam facilmente.

O espaço que se forma entre as camadas é preenchido por soro ou por fluído rico em proteínas, surgindo, assim, uma bolha.

Na E. B. Distrófica, a separação das camadas localiza-se abaixo da junção da epiderme com a derme, onde se encontram vasos sangüíneos e nervos. Deste modo, as bolhas podem ser profundas, dolorosas e com sangue. Algumas bolhas são mais superficiais. As unham têm tendência a deslocar-se e a cair.

Infelizmente, na E. B. Distrófica, as bolhas tendem a aumentar de volume. Usualmente, procede-se à sua abertura para efetuar o tratamento, esvaziando, assim, o seu conteúdo. Isto origina uma ferida, que pode cicatrizar satisfatoriamente, mas que, com freqüência, infecta, causando problemas.

Estes doentes têm, em geral, uma rotina diária (de manhã e à noite) para o tratamento das bolhas - semelhante ao das queimaduras -, usando pensos de:
  • Gaze gorda coberta com gaze seca, ou
  • Penso não aderente, fixado com ligadura
O adesivo não pode nem deve ser utilizado, porque pode causar lesões graves quando colocado diretamente sobre a pele.

Como aparecem as bolhas?
Um impacto brusco, momentos ocasionais laterais ou o simples ato de agarrar podem originar bolhas em qualquer parte do corpo.

Uma queda pode provocar imediatamente bolhas, em todos os pontos de contato.

Nas salas de aula, no recreio, na vida profissional, etc., devem tomar-se todas as medidas e precauções, quer pelo indivíduo com E. B., quer pelos seus colegas e amigos, evitando pontapés, empurrões, palmadas ou puxões.

Se a criança tiver de se levantar, após uma queda, devem segurá-la por baixo das nádegas e nunca por baixo dos braços. Entre os casos de E. B. Distrófica há grande variação individual, desde a muito moderada à grave. O tratamento varia, pois, conforme o tipo de E. B. em causa.

domingo, 18 de agosto de 2013

SÍFILIS.

De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em: Primária, Secundária, Latente e Terciária.
Quando transmitida da mãe para o feto é chamada de Sífilis Congênita. O importante a ser considerado aqui é a sua lesão primária, também chamada de cancro de inoculação (cancro duro), que é a porta de entrada do agente no organismo do paciente.
Trata-se de uma lesão ulcerada (cancro) não dolorosa (ou pouco dolorosa), em geral única, com a base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer nos grandes lábios, órgão genital feminino, clítoris, períneo e colo do útero na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas que pode tambem ser encontrada nos dedos, lábios, mamilos e conjuntivas.

Sinônimos

Cancro duro, cancro sifilítico, Lues.

Agente

Treponema pallidum

Complicações/Consequências

Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatal. Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sifilis Cardiovascular.

Transmissão

Relação sexual, transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação).

Período de Incubação

1 semana à 3 meses

Tratamento

Medicamentoso. Com cura, se tratado adequadamente.

Prevenção

Camisinha protege contaminação genital
Sífilis
É uma DST causada por uma bactéria (Treponema pallidum) que é capaz de infectar qualquer órgão ou tecido.
O agente causador da sífilis entra no organismo através de pequenas lesões na pele ou mucosas ou pela corrente sanguínea.

O que é cancro duro?

Cancro duro é a primeira fase da sífilis, é a ferida que aparece nos órgãos genitais de 10 a 30 dias depois do contágio (pelo contato sexual).
A ferida da sífilis não dói, não coça, não arde e às vezes pode aparecer também dentro da boca por causa do sexo oral (é como uma afta que não dói).
Essa ferida desaparece sozinha depois de aproximadamente 10 dias, mas a doença continua a progredir e continua sendo transmitida.

Quais os sintomas da sífilis?

Na primeira fase, a sífilis aparece como uma ferida (no orifício retal, na vulva, na boca, no pênis) que não arde, não dói, não tem pus, não sangra, não cheira mal, porém esta ferida é muito contagiosa.
A ferida desaparece sozinha depois de aproximadamente 10 dias, mas isso não quer dizer que a pessoa se curou da sífilis, e sim que a doença passou para o sangue.
Depois de 2 a 3 meses que a ferida desapareceu, aparecem manchas avermelhadas em toda a pele, principalmente na palma da mão e na planta do pé; pode ocorrer queda do cabelo. Se a sífilis, não for tratada, depois de alguns anos, pode afetar o cérebro, o coração e outros órgãos.

Existe algum exame de sangue para a sífilis?

Existe e é chamado de VDRL. Este exame é muito fácil de ser feito e está disponível na maioria dos centros de saúde de forma gratuita.

O que é sífilis congênita?

Quando a mulher grávida tiver sífilis e não for tratada adequadamente, pode infectar o bebê causando-lhe a sífilis congênita, que pode trazer as seguintes conseqüências: cegueira, problemas ósseos, retardamento mental, pneumonia, feridas no corpo, dentes deformados.
A maior parte dos abortamentos espontâneos (quando a gestante perde o bebê e não sabe por que) são causados pela sífilis na gravidez.

ANTENÇÃO!!!

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Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.