Não há cura para o NASCER e o MORRER, a não ser SABOREAR o intervalo”.


ATENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO
E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SÍNDROME DE KLEIN-LEVIN - Brasileiro dorme 22 dias seguidos e levanta só para comer.

O Fantástico encontrou no Brasil casos como o da inglesa que tem a Síndrome de Klein-Levin. A ciência não conhece a causa da doença nem sabe por que ela desaparece tão misteriosamente como surge.
 O caso da menina inglesa apelidada de "verdadeira bela adormecida", que mostramos domingo passado, chamou a atenção de muitas pessoas. E nós descobrimos no Brasil vários casos dessa doença misteriosa, que faz dormir semanas seguidas. Em um dos casos, um rapaz dormiu 22 dias, levantando apenas para comer e ir ao banheiro. 
O sono é profundo. "Foram 22 dias dormindo direto. Minha mãe tentava me acordar e não conseguia", conta o soldador Átilla Corrêa. "A primeira vez foram duas semanas", diz o promotor de vendas Elizeu Domingues.
 
A fome é fora do comum. "Tudo o que via, ela comia", lembra Silvia Marcadanti, mãe de Bianca. “A sopa estava fervendo. Ele foi até a geladeira, tirou uma forminha de gelo e comeu”, conta Lucia Domingues, mãe de Elizeu. 
O humor muda. "Eu fico um pouco mais irritado, acho que um pouco mais agressivo também”, Átilla.
 
Átilla, Bianca e Elizeu convivem com os mesmos sintomas, as mesmas dúvidas e o mesmo preconceito. “As pessoas acham que você é vagabundo, que não quer trabalhar. Comprovar sem saber realmente a doença que tem é complicado. Eu perdi vários empregos”, diz Átilla.
 
“Falaram que outra pessoa estava em mim, porque o olhar mudava”, conta a estudante Bianca Marcadenti.
 
“Falaram que alguém tinha feito alguma coisa ou que tinham colocado alguma coisa na bebida”, revela Átilla.
 
No domingo passado (24), esses três brasileiros perceberam que têm os mesmos sintomas da
inglesa Louisa Ball, mostrada no Fantástico. A adolescente chamada pelos jornais britânicos de a verdadeira bela adormecida passa até 22 horas por dia dormindo. Durante o sono prolongado, ela emagrece até cinco quilos. Louisa tem uma doença rara: Síndrome de Klein-Levin, ou SKL. 
"Eu me enxerguei nela, porque as mesmas coisas que acontecem com a menina aconteciam comigo”, relata Bianca, de 19 anos, moradora de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A estudante teve a primeira crise de sono depois de uma internação pra tratar de um problema nos rins.
 
Em Piracicaba, interior paulista, Átilla Corrêa, de 34 anos, sentiu os primeiros sintomas aos 14. Dormiu por 22 dias. "São dias em que você não aproveita nada. Você simplesmente dorme, se afasta do mundo", conta.
 
Depois de 20 anos de episódios frequentes de sono, Átilla comemora um ano sem crise. Elizeu, que mora em Matelândia, no interior do Paraná não tem a mesma sorte. O promotor de vendas de 21 anos dormiu uma semana inteira no último mês de abril. “Perdi bastante coisa da minha vida, a convivência com os amigos foi diminuindo, perdi a rotina", conta Elizeu.
 
Para tentar descobrir o que tem, Elizeu procurou primeiro um médico da rede pública de saúde em Matelândia, no Paraná. Depois, ele se consultou outros profissionais de cidades vizinhas. Os diagnósticos variaram desde distúrbio mental até depressão. Ele já tomou vários tipos de medicamentos, mas até agora nada acabou com as crises de sono.
 
Elizeu quer saber se o que ele tem é a Síndrome de Klein-Levin. Para isso, viajou para São Paulo, ao Instituto do Sono.
 
Sensores foram colocados pelo corpo e em 20 minutos Elizeu dormiu. A noite de sono dele foi monitorada por uma equipe de médicos e de técnicos que analisou o tempo todo os sinais emitidos pelos aparelhos que estão com ele. Assim, foi possível saber, entre outras coisas, como está a respiração, os batimentos cardíacos e a atividade cerebral de Elizeu. Esse é o exame mais importante para que se possa começar a traçar um diagnóstico. Uma câmera registrou todos os movimentos. Na manhã seguinte Elizeu passou por uma consulta médica.
 
Elizeu conta que as crises de sono começaram quando ele tinha 16 anos. “A Síndrome de Klein-Levin costuma se iniciar na adolescência, principalmente em meninos”, diz a neurologista Dalva Poyares. Para a especialista, os resultados não deixam duvida. "É como se a parte mais antiga do cérebro, mais primitiva, estivesse funcionando. Então, somente as necessidades básicas funcionam. Quando não está realizando suas necessidades básicas, ele está dormindo. Não tem outra síndrome que dê isso".
 
A ciência ainda não conhece a causa da doença e nem sabe por que ela desaparece tão misteriosamente quanto surge. Mas Elizeu voltou para casa com uma resposta. "Agora dá para explicar o que é. Não tem cura, mas pode acabar. Vou tentar seguir uma vida normal”, comemora Elizeu.
 

ABRAME um trabalho de conscientização.

Associação luta para levar a Amiotrofia Espinhal ao conhecimento de todos 
A Amiotrofia Espinhal, Atrofia Espinhal, Amiotrofia Espinhal Progressiva ou ainda Atrofia Muscular Espinhal tem origem genética e caracteriza-se pela atrofia muscular secundária à degeneração de neurônios motores localizados nas células do corno anterior da medula espinhal. Essas células estão localizadas na Espinha Dorsal e são os principais nervos motores responsáveis pelo controlo dos músculos.
 
Ou seja, com a morte precoce de parte do sistema nervoso, os movimentos mais elementares do corpo, como o caminhar, o controle do pescoço e a deglutição ficam comprometidos. Por sorte, a atividade intelectual não é afetada.
 
A Atrofia Muscular Espinhal – AME – apresenta quatro graus de gravidade:
 
Tipo I (Agudo)
 
Também chamada Síndrome de Werding-Hoffman, a AME Tipo I é o tipo mais severo   da doença. Geralmente a criança é incapaz de levantar a cabeça e sente dificuldades para engolir, alimentar-se, respirar e fazer suas necessidades ou conseguir uma evolução normal nas etapas de crescimento.
 
Tipo II (Intermédio)
 
As crianças com este tipo de AME conseguem ficar sentadas e até em pé, embora precisem de ajuda. Já não há problemas com a alimentação, mas alguns doentes podem necessitar de uma sonda (tubo). Há ainda um ligeiro tremor dos dedos quando são estendidos. Doentes com o Tipo II podem respirar através do diafragma.
 
Tipo III (Benigno)
 
Também conhecida como Kugelberg-Welander ou Atrofia Espinhal Juvenil, a AME Tipo III permite aos doentes ficar em pé e caminhar sozinhos, mas apresentam alguma dificuldade em sentar-se ou inclinar-se. Há também um ligeiro tremor nos dedos quando estendidos, mas raramente se encontra-se fasciculação na língua.
 
Doentes com SMA Tipo I, II e III deterioram-se com o tempo. A explicação deste fenômeno não é clara, conforme recentes investigações.
 
Tipo IV (Iniciação Adulta)
 
Tipicamente, os sintomas nos adultos começam depois dos 35 anos. É muito raro que a AME tenha início no período compreendido entre os 18 e os 30 anos de idade. Os adultos com AME caracterizam-se por um início insidioso e de progressão lenta. Com o Tipo IV, os músculos bulbares (músculos que se utilizam para engolir) e a função respiratória são raramente afetados.
 
Como todas as formas de SMA, o curso da doença varia, mas em geral, tende a ser lentamente progressivo ou não progressivo.
Nascimento da ABRAMENo ano de 2001 um grupo de pais e portadores de AME decidiram criar a Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal – ABRAME – com o objetivo de divulgar a patologia e melhorar a qualidade de vida dos afetados. 
Com o objetivo de esclarecer melhor as pessoas sobre uma das maiores causadoras de mortalidade infantil, o Instituto Percepções de Responsabilidade Social – IPRS – conversou com Fátima Braga, presidente da ABRAME.
IPRS - Fátima, de onde partiu a idéia de criar a Associação? 
Fátima Braga - A ABRAME foi iniciada a partir do encontro de um grupo de pais de portadores de Amiotrofia Espinhal.
IPRS - Qual a atuação da ABRAME? 
Fátima Braga - A ABRAME desenvolve um trabalho assistencial e de informações sobre a doença, os cuidados e tratamentos. Mantemos ainda um grupo na internet onde familiares e portadores de AME trocam experiências.
 
No ceará o nosso trabalho é assistencial. Lutamos para que nossas crianças portadoras de AME, e que são carentes, tenham acesso à internação domiciliar (HOME CARE).
 
Promovemos jornadas com o intuito de levar informações sobre a AME. Já realizamos eventos no Rio, Londrina-PR, Belo Horizonte, e, em janeiro de 2007, acontecerá a 3° jornada do Rio de Janeiro.
IPRS - Quem são as pessoas que integram hoje a Associação? Fátima Braga - A ABRAME é dirigida voluntariamente por familiares e portadores. Fazem parte dessa   associação esses familiares, os portadores de AME, profissionais de saúde e pessoas que já tiveram alguém na família com a doença.
IPRS - A ME pode ser diagnosticada logo nos primeiros meses de gestação? 
Fátima Braga - Não, só se a gestante já teve algum filho. Então ela pode realizar o aconselhamento genético.
IPRS - Tem como evitá-la? 
Fátima Braga - Não
IPRS - Há alguma possibilidade de afetar a inteligência da criança? Ela pode 
estudar normalmente?
 
Fátima Braga - Sim, caso aconteça alguma hipóxia nas intercorrências hospitalares (falta de oxigenação no cérebro),mas a grande maioria é inteligente. Inclusive, uma das características das crianças com AME tipo I é que elas têm a inteligência acima da média.
 
Eu tenho esse exemplo dentro de casa. Sou mãe de um lindo garoto portador de AME tipo I. Ele se chama Lucas, tem 5 anos e é super inteligente.
IPRS - A AME tem cura? Caso não haja, a doença pode ser controlada? 
Fátima Braga - Não, a AME ainda não tem cura, mas pesquisas estão se aperfeiçoando e acreditamos no potencial das células-tronco.
IPRS - Qual seria o tratamento mais adequado para a Amiotrofia Espinhal? 
Fátima Braga - Um acompanhamento com fisioterapias, médico mensal, exercícios que estimulem as funções respiratórias etc. Já para as crianças com AME tipo I o suporte ventilatório domiciliar é fundamental, visto que elas são traqueostomizadas muito cedo e os riscos das infecções hospitalares são constantes.
IPRS - As pessoas com AME têm hoje, no Brasil, um atendimento adequado? 
Fátima Braga - Não, muitos profissionais desconhecem a própria doença, daí a importância da divulgação.
IPRS - Como procurar ajuda? 
Fátima Braga - Alguns centros de referência no Brasil estão capacitados a dar esse suporte, mas ainda são poucos. No site da ABRAME (www.atrofiaespinhal.org) as pessoas poderão obter informações.
IPRS - Como a ABRAME se sustenta? 
Fátima Braga - A ABRAME não recebe doações de nenhum órgão federal, estadual ou municipal. Nós sobrevivemos de doações, o que é muito pouco, mas alguns familiares acreditam e sabem da importância da nossa luta e, quando podem, ajudam.
Para maiores informações sobre a Amiotrofia Espinhal e a ABRAME, acesse o site  www.atrofiaespinhal.org.br
por Luiza Souto.


sábado, 30 de julho de 2011

INSÔNIA, SUAS CAUSAS E TRATAMENTO.



A insônia é um dos problemas relacionados ao sono mais freqüentes na população geral, sendo caracterizada como a falta de sono ou dificuldade prolongada ou anormal para adormecer. Não existem dados precisos sobre prevalência da insônia na população geral, mas estudos populacionais indicam uma prevalência anual de 30 a 40% para as queixas de insônia em adultos (DSM-IV). A insônia é pouco vista entre crianças e adolescentes, sendo mais observada entre adultos jovens (20 a 30 anos), começando de forma simples (como algumas noites mal dormidas) e se intensificando gradualmente (Monti, 2000). A insônia tem sido mais observada em mulheres do que em homens, porém ambos têm sido acometidos de forma significativa.
A insônia tem sido classificada em dois grupos:
1) Insônia situacional: atingem pessoas que passam por dificuldades ocasionais, como seqüestro ou assalto, ou algum evento estressor forte.
2) Insônias devido a transtornos relacionados: a insônia aparecer como um dos comportamentos de outros transtornos como ansiedade, depressão, estresse pós traumático.
Alguns critérios devem ser observados para diagnosticar a insônia, como a dificuldade para iniciar ou manter o sono do modo que esse seja reparador, ou seja, produza descanso. Esta dificuldade deve durar, no mínimo, um mês e causar sofrimento clinicamente significativo, ou seja, nota-se um prejuízo no funcionamento social (casamento, amizades) ou ocupacional (trabalho, estudo) ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. A insônia não ocorre exclusivamente durante o curso de outro transtorno do sono, como sonambulismo, ou de outro transtorno psicológico (ansiedade, depressão), nem se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância psicoativa (cafeína, anfetaminas) ou de uma condição médica geral, como por exemplo, problemas orgânicos como febre, labirintite dentre outros. Todavia, estes podem aparecer concomitantemente.
A insônia pode ser vista como mais de um comportamento, ou seja, a dificuldade para dormir, tem sido observada como comportamento chave para o diagnóstico. Porém outros comportamentos podem ser observados, como ansiedade do indivíduo na tentativa de controlar o sono, se engaja em atividades dificultadoras do sono, como exercício pesado antes de dormir e ate a ingestão de substâncias psicoativas.
A insônia pode ser vista como uma cadeia de comportamentos que envolvem antes da dificuldade para dormir, o engajamento em atividades dificultadoras do sono, como exercícios físicos pesados antes de dormir, o ato de assistir filmes na TV ou a ingestão de substâncias psicoativas. Como produto das ações acima mencionadas haveria, também, ansiedade do indivíduo na tentativa de controlar o sono, cansaço no dia seguinte, prejuízos ocupacionais e outros. É importante que aquele que sofre de insônia seja capaz de observar os eventos que a determinam.
Tratamento
Muitas pessoas têm recorrido aos medicamentos para solucionar o problema da insônia, sendo este um dos recursos mais usados por pessoas que apresentam esse quadro. Todavia, este recurso é o menos indicado, sendo sua eficácia pouco observada na resolver do problema, o uso de fármacos só mascara o real problema (Buela-Casal e Sierra, 1996). A Terapia Comportamental, muito indicada nos casos de insônia, propõe analisar, todos os comportamentos que estão presentes na vida da pessoa, principalmente os relacionados com o problema da insônia. Entender as conseqüências desses comportamentos será fundamental, além de se trabalhar com eventos que antecedem o dormir das pessoas acometidas de insônia. O Terapeuta Comportamental pode propor algumas técnicas para trabalhar a insônia (Buela-Casal e Sánchez, 2002), como:
1) Construção de um diário de sono: registros realizados pelas próprias pessoas, trazendo assim, tanto os eventos que antecedem o dormir como as conseqüências deste.
2) Técnica do relaxamento progressivo de Jacbson: consiste em ensinar a pessoa a relaxar por meio de uma série de exercícios no qual ele tenciona e relaxa de forma alternada diferentes grupos musculares.
3) Dessenssibilização Sistemática: visa reduzir as respostas de ansiedade, além de eliminar os comportamentos de evitação, como por exemplo, a evitação de dormir. Dentro dessa técnica três passos devem ser seguidos, como um treino de relaxamento, construção de uma hierarquia de itens ou estímulos geradores de ansiedade, avaliação e prática de imaginação.
Vale ressaltar que as utilizações dessas técnicas só terão o efeito desejado se uma análise funcional tiver sido realizada, ou seja, deve-se compreender as situações e os contextos nos quais os comportamentos ocorrem, tantos os eventos que os antecedem como suas conseqüentes.
A insônia é um problema que possui solução. Todavia, a demora por procura de tratamento especializado acaba por agravar o quadro. Dentre as complicações da insônia, pode-se destacar dificuldade de concentração, irritabilidade, tristeza, fadiga, prejuízos significativos na vida profissional e a dependência de medicamentos para dormir, os hipnóticos. O tratamento adequado pode rapidamente solucionar este problema, principalmente se não for constatado algum quadro neurológico envolvido na insônia.
Por Adriana de Oliveira.

HEPATITE A, B, C.

HEPATITES
O QUE É?
É qualquer inflamação do fígado. Pode ser causada por infecções (vírus, bactérias), álcool, medicamentos, drogas, doenças hereditárias (depósitos anormais de ferro, cobre) e doenças autoimunes.
COMO SE ADQUIRE?
Existem vários tipos de hepatite e a causa difere conforme o tipo. 
 
Hepatite Viral A:

via fecal-oral, ou seja, fezes de pacientes contaminam a água de consumo e os alimentos quando há condições sanitárias insatisfatórias
Hepatite Viral B:

as relações sexuais e a injeção de drogas ilícitas são as principais preocupações atuais. A aquisição pela transfusão sanguínea e derivados deixou de ser o principal motivo, desde a implantação dos rigorosos cuidados vigentes nos bancos de sangue e a extinção de pagamento a doadores. O bebê pode adquirir hepatite na hora do parto quando a mãe tiver o vírus
Hepatite Viral C:

a transfusão de sangue e derivados, a injeção de drogas ilícitas, o contato desprotegido com sangue ou secreções contaminadas são as principais vias.

Ocorrem casos de transmissão mãe-bebê na hora do parto.

Suspeita-se da via sexual e da aspiração nasal de drogas para explicar uma parte dos 20 a 30% de casos nos quais não se conhece a forma de contaminação.
Hepatite Viral D:

é um vírus que só causa doença na presença do vírus da hepatite B. Sua forma de transmissão é a mesma do vírus B
Hepatite Viral E:

fecal-oral, igual à hepatite A. É mais descrita em locais subdesenvolvidos após temporadas de enchentes
Álcool:

uso abusivo de qualquer tipo de bebida alcoólica. A quantidade que causa doença hepática é variável de pessoa para pessoa, sendo necessário, em média, menor dose para causar doença em mulheres do que em homens.

A dose de alto risco é de 80g de álcool por dia, o que equivale a 5-8 doses de uísque (240 ml), pouco menos de 1 garrafa e meia de vinho (800 ml) ou 2 litros de cerveja.

Quanto maior o tempo de ingestão (anos), maior é o risco de hepatite alcoólica e cirrose. Certas pessoas podem adoecer mesmo com doses e tempo bem menores do que a média acima mencionada
Medicamentosa:

vários remédios de uso clínico podem causar hepatite em indivíduos suscetíveis. Não se pode prever quem terá hepatite por determinada droga, porém, indivíduos que já têm outras formas de doença do fígado correm maior risco.

Alguns medicamentos relacionados com hepatite são: paracetamol (Tylenol®, Dôrico®); antibióticos e antifúngicos como a eritromicina, tetraciclina, sulfas, cetoconazol e nitrofurantoína; anabolizantes (hormônios usados para melhorar o desempenho físico - dopping); drogas antipsicóticas e calmantes, como por exemplo, a clorpromazina (Amplictil®), amiodarona (antiarrítmico), metildopa (Aldomet® - anti-hipertensivo) e antituberculosos. Anticoncepcionais orais (pílula) também são ocasionalmente mencionados
Autoimune:

algumas doenças fazem com que as substâncias de defesa do próprio indivíduo (anticorpos) causem inflamação e dano ao fígado. Não se sabe porque isso acontece
Hepatites por causas hereditárias:

doenças como a hemocromatose e a doença de Wilson levam ao acúmulo de ferro e cobre, respectivamente, no fígado, causando hepatite
Esteatohepatite não alcoólica (esteatose hepática, fígado gorduroso):

é o acúmulo de gordura no fígado. Ocorre em diversas situações independentes do consumo de álcool, como obesidade, desnutrição, nutrição endovenosa prolongada, diabete melito, alterações das gorduras sanguíneas (colesterol ou triglicerídeos altos) e alguns remédios.
O QUE SE SENTE E COMO SE DESENVOLVE?
No caso das hepatites infecciosas, há um período sem sintomas, chamado de incubação. A duração dessa fase depende do agente causador. Depois, aparecem sintomas semelhantes, por exemplo, a uma gripe, com febre, dores articulares (nas juntas) e de cabeça, náuseas (enjôo), vômitos, falta de apetite e de forças. É comum que a melhora dessas queixas gerais dê lugar ao aparecimento dos sintomas típicos da doença, que são a coloração amarelada da pele e mucosas (icterícia), urina escura (cor de Coca-Cola) e fezes claras. Pode-se notar o aumento do tamanho do fígado, com dor quando se palpa a região abaixo das costelas do lado direito. A duração dessa fase varia de 1 até 4 meses.
De forma geral, a hepatite A costuma ter evolução benigna, não deixando seqüelas.
A hepatite B torna-se crônica em até 5% dos casos e a hepatite C em mais de 80%.
Dos indivíduos com hepatite B crônica, 25 a 40% evoluem para cirrose e/ou câncer de fígado, enquanto que na hepatite crônica C, isso ocorre em cerca de 20%.
A hepatite D piora a evolução da hepatite B por estar associado a formas fatais.
A hepatite E é geralmente benigna, exceto nas gestantes, nas quais há maior risco de formas graves levando a óbito materno e fetal.
A hepatite alcoólica, assim como as medicamentosas e autoimunes, pode evoluir para cronicidade e cirrose se a exposição ao agente causador persistir.
A hemocromatose pode evoluir, com o passar dos anos, para a cirrose e o câncer de fígado. A doença de Wilson quando não tratada, pode evoluir para cirrose, degeneração cerebral e óbito.
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
O médico, além da história e do exame clínico, pode testar sua hipótese diagnóstica de hepatite, principalmente, através de exames de sangue. Entre esses, há os chamados marcadores de hepatites virais e autoimunes.
Outros testes mostram a fase e gravidade da doença. Em alguns casos, poderá ser necessária uma biópsia hepática (retirada de um pequeno fragmento do fígado com uma agulha) para que, ao microscópio, se possa descobrir a causa.
COMO SE TRATA?
Para as hepatites agudas causadas por vírus não há tratamento específico, à exceção dos poucos casos de hepatite C descobertos na fase aguda, na qual o tratamento específico pode prevenir a evolução para a doença crônica.
O repouso total prolongado e a restrição de certos tipos de alimentos, nas hepatites, não ajudam na recuperação do doente e também não diminuem a gravidade da doença.
De forma geral, recomenda-se repouso relativo conforme a capacidade e bem-estar do paciente, bem como alimentação de acordo com a tolerância.
Excepcionalmente, é necessária a administração de líquidos endovenosos.
Bebidas alcoólicas são proibidas até algum tempo após a normalização dos exames de sangue.
Remédios só devem ser usados com específica liberação do médico para evitar o uso daqueles que possam piorar a hepatite.
Na hepatite autoimune, quando diagnosticada pelo médico, o uso de corticóides (assemelhados da cortisona) estão indicados e modificam favoravelmente o curso da doença.
As hepatites por álcool e por drogas são tratadas basicamente com o afastamento das substâncias lesivas. Além disso, com medidas de suporte, como hidratação, nutrição e combate aos sintomas da abstinência ao álcool ou drogas.
Quando a doença é por acúmulo de ferro ou cobre, faz-se uma dieta pobre nesses minerais. Sangrias programadas na hemocromatose e a penicilamina, na doença de Wilson, são os tratamentos principais.
COMO SE PREVINE?
As hepatites A e B podem ser prevenidas pelo uso de vacina.
Para prevenção da hepatite A é importante o uso de água tratada ou fervida, além de seguir recomendações quanto à proibição de banhos em locais com água contaminada e o uso de desinfetantes em piscinas.
A hepatite B também é prevenida da mesma forma que a AIDS, ou seja, usando preservativo nas relações sexuais e não tendo contato com sangue ou secreções de pessoas contaminadas (transfusões de sangue, uso de agulhas e seringas descartáveis não reutilizadas).
A hepatite C é prevenida da mesma forma, porém o risco de contágio sexual não está bem estabelecido.
Trabalhadores da área da saúde (médicos, enfermeiros) devem usar luvas, óculos de proteção e máscara sempre que houver possibilidade de contato (ou respingos) de sangue ou secreções contaminadas com vírus da hepatite B ou C com mucosas ou com lesões de pele.
A hepatite alcoólica ocorre pela ingestão repetitiva de grandes quantidades de bebida, sendo o consumo moderado a melhor forma de evitá-la. As quantidades lesivas são as mencionadas acima, cabendo destacar que para certas pessoas doses bem menores podem deixá-las doentes. Pessoas que "agüentam" maiores quantidades de álcool antes de ficarem bêbadas, estão igualmente arriscadas à doença grave. Indivíduos com outras doenças hepáticas sofrem mais facilmente de hepatite alcoólica.
Não se conhecem até hoje formas de prevenção da hepatite autoimune.
Tampouco sabe-se prever os indivíduos que terão hepatite com uso de certos remédios que não fazem mal para a maioria das pessoas.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CALCIFICAÇÃO CEREBRAL OSTEOPETROSE E DORES ÓSSEAS.

A osteopetrose inclui várias doenças ósseas caracterizadas por uma densificação esquelética generalizada devido a um defeito da reabsorção osteoclástica.
A Osteopetrose autossômica recessiva Suave é um dos quatro tipos de osteopetrose em humanos que foi claramente identificada.
Este tipo de osteoporose é uma doença extremamente rara, com apenas 50 casos relatados na literatura até o momento.
Esta doença é marcada pela tríade clássica: esclerose esquelética difusa, acidose tubular renal e calcificações cerebrais, mas às vezes podem incluir fraturas após traumas mínimos, falta de crescimento e / ou retardo mental, e deformação dos membros (valgum especialmente).
O transtorno é devido a uma mutação do gene que codifica para a anidrase carbônica tipo II (CA II).
A ausência herdada do CA II explica a esclerose esquelética (papel do CA II em células de reabsorção óssea) e também acidose tubular renal (atividade tubular).
O tratamento é limitado à alcalinização geral.
"DORES ÓSSEAS",
O título pode parecer estranho, "dores ósseas", mas ocorre que no consultório atendo com muita frequência pessoas relatando sofrer de dores nos ossos, buscando uma medicação para aliviar estas dores. No entanto, osso não dói, pois não existem terminações nervosas na estrutura óssea. Quando fraturamos um osso, rompe-se uma membrana de revestimento do osso chamada de periósteo, rica em terminações nervosas, daí a dor. É claro que a dor também ocorre nas outras estruturas que cobrem o osso, como músculo e pele.
Quando uma pessoa relata dor no joelho, por exemplo, pode tratar-se de uma artrite (desgaste na cartilagem), uma sinovite (processo inflamatório na cápsula de revestimento da articulação), mas não é o osso que dói. Numa queixa de dor no ombro, pensamos primeiramente em tendinite, bursite, artrite, que são as causas mais comuns de dor nessa região.
E quando atendemos alguém com dor em toda a coluna achando que suas vértebras estão comprometidas e ao vermos a radiografia, o aspecto dos ossos está normal para a faixa etária desta pessoa, como é difícil explicar que a dor na coluna não é óssea. Ela ocorre mais nas articulações entre as vértebras, nos discos eventualmente com processo degenerativo, nos ligamentos que unem as vértebras, e mais comumente nos músculos. Os pacientes ficam com um ar de desconfiança quando digo que com as atividades diárias (varrer, limpar, levantar peso, como exemplos) sobrecarregamos principalmente a musculatura da coluna, que é muito exigida em atividades com postura incorreta.
Recebo muitas pessoas achando que suas dores podem ser decorrentes de osteoporose, e como explicado nos textos sobre osteoporose, aqui nesta página, esta não provoca sintomas, exceto em fraturas, e naqueles casos muito avançados, geralmente em pessoas de idade bastante avançada, em que ocorrem as "microfraturas" nas vértebras, causando uma deformidade na coluna.
Concluindo, quando você achar que está com problemas nos ossos, procure seu ortopedista que irá investigar e tratar o problema base, mas você poderá prevenir os problemas ortopédicos com 3 atitudes muito simples:
- Manter seu peso adequado à sua altura;
- Ter cuidados com sua postura;
- Praticar exercícios físicos regularmente.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

NEUROCIENCIAS EFEITOS DA GRATIDÃO NA SAÚDE.

Todas as vezes que converso com alguém, que está a procura de uma orientação para melhorar sua vida na família, no casamento e no trabalho, eu pergunto: “ Você costuma agradecer a todos e a tudo? Normalmente respondem: “Sim”, mas quando vou mais além, pergunto: “Quantas vezes, por dia, você consegue realizar esta prática?”. Normalmente respondem: “ Não sei”. Assim concluo que algumas pessoas não dão valor à prática da gratidão.
Para mudar a sua vida comece a agradecer a todas as coisas, todas as pessoas que o auxiliam no dia a dia e aos acontecimentos.
Um autor norte americano, através de pesquisas concluiu que o simples ato de agradecer produz 10 efeitos importantes:
EFEITOS DO FALAR OBRIGADO:
- A gratidão é a mãe da alegria
- A gratidão nos torna mais felizes
- A gratidão nos faz sentir bem
- A gratidão faz bem à saúde
- A gratidão nos aproxima das pessoas
- A gratidão elimina as preocupações
- A gratidão é um antídoto para a amargura e o ressentimento
- A gratidão cura o perfeccionismo
- A gratidão nos liberta do consumismo
- A gratidão nos mantém no agora
Portanto vamos experimentar falar 10 obrigados diariamente durante um mês, assim pelo menos 300 pessoas receberão o seu obrigado. Você perceberá algumas mudanças que ocorrerão em sua vida, pois estará gerando felicidade e alegria à estas pessoas.

HIPNOSE PARA QUEM TEM DOR NAS COSTA.

Existem várias terapias alternativas que ajudam a reduzir a dor, acupuntura, sendo um dos mais famosos deles. Obviamente, o componente de repouso em diversas terapias alternativas é essencial neste aspecto, e algumas terapias que trabalham com ele, como a hipnose pode fazer a diferença.
É que a hipnose é uma terapia alternativa com excelente capacidade de reduzir a dor, a dor crônica não apenas como dor nas costas ou dores de cabeça, mas a dor causada por ações específicas, como cirurgia ou lesão do osso e tipo de músculo.
Os dados são a favor deste, pois vários estudos têm destacado a capacidade desta técnica para reduzir a dor dos pacientes. No caso de cirurgia, por exemplo, a dor do pós-operatório pode ser reduzida, enquanto o estresse pré-operatório, o que leva o corpo a reagir negativamente a isso.
A sugestão através da hipnose também pode fazer maravilhas com o uso de anestesia. Os procedimentos cirúrgicos são menores, alguns médicos procuram ajuda de terapeutas para não injetar anestésico no corpo do paciente.
Além disso, uma evolução significativa, os pacientes que têm medo de agulhas pode reduzir o medo para eles através de indução hipinótica.

CONDROMALÁCIA PATELAR DORES NO JOELHO PODEM.

Muitas pessoas costumam reclamar de dores nos joelhos independentemente se estão ou não praticando esportes.
 Dúvidas sobre as causas das dores, sobre os exercícios indicados para o problema, sobre o rangido que se ouve ou sente no joelho são comuns.
A causa de tantos desconfortos pode ser inúmera, mas uma causa comum é a condromalácia patelar conhecida mais popularmente como "joelho de corredor". Devido a tantas perguntas sobre o assunto resolvemos colocar aqui uma explicação rápida, com orientações de como proceder com relação ao problema.
A condromálacia patelar é uma doença que se caracteriza basicamente pela fraqueza ou sensação de fricção durante a flexão ou extensão dos joelhos e também pela presença de dor, sintomas esses que podem ser ou não intensos conforme o estágio em que se encontra a doença.
O que ocorre é uma inflamação seguida de amolecimento da cartilagem articular, e que se não tratada logo poderá evoluir e tornar-se grave com incapacidade do joelho. Ela pode ocorrer devido a trauma direto (pancadas) com conseqüente dano condral ou resultado de qualquer condição que interfira com os movimentos patelofemurais normais tais como variações anatômicas anormais. 
Tais variações podem ocorrer por desequilíbrio bioquímico do líquido sinovial (líquido que fica dentro da articulação), contato excessivo da patela com o fêmur (osso da coxa), sendo sua maior incidência em mulheres (joelhos desalinhados devido a quadris largos) e jovens adultos.
O encurtamento do quadríceps (músculo da coxa) tanto o posterior quanto na lateral e na panturrilha, um quadril rodado, pé chato ou desalinhamentos patelares (alto, baixo ou rodado), pioram o quadro da condromalácia. Esta lesão é mais comum em mulheres devido ao ângulo do quadril e ocorre prioritariamente devido a aulas de balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc.
A dor é descrita como profunda e localizada e pode ser sentida ao subir e descer escadas, atividades prolongadas como o uso de saltos, após ficar um tempo excessivo com os joelhos flexionados como o ato de manter as pernas cruzadas, e ainda nos movimentos de flexão ou extensão dos joelhos há um barulho como um rangido audível ou sentido com a mão por cima da patela.
O tratamento é simples, o repouso deve ser estimulado, evitando os movimentos que provocam dor como pular, correr e exercícios que provocam a flexão dos joelhos (ciclismo, subir escadas).
O alongamento e fortalecimento dos músculos da região da coxa devem ser realizados de maneira isométrica, pois forçam a patela (osso do joelho) de maneira suave e gradativa e o fortalecimento também dos isquiotibiais, flexores do quadril e abdutores são necessários, estes músculos ficam na coxa e são responsáveis pelo movimento de extensão da perna, do chute, abertura da perna e flexão do quadril.
A crioterapia (tratamento feito com compressas geladas - gelo) também é bastante indicada por ser um tratamento bastante utilizado por médicos e especialistas do esporte com resultados bastante significativos nas reabilitações de lesões, inclusive utilizada na prevenção de lesões.
Os principais efeitos fisiológicos deste tratamento são: redução da dor, diminuição do espasmo muscular estimulando o relaxamento, redução da inflamação, do metabolismo local, da circulação com posterior estimulação, diminuição do edema e do ciclo dor-espasmo-dor.
O tratamento deve ser feito por 30 minutos sendo que, em muitas lesões, 20 minutos são suficientes. O ideal é que nas primeiras 24 horas sejam aplicadas compressas de gelo por meia hora a cada duas horas.
O ideal é que seja feita uma avaliação física precisa baseada em uma anamnese completa para que o profissional possa identificar o grau desta doença para então seguir com os tratamentos. Entretanto a pessoa que for diagnosticada com condromalacia patelar não deve desistir de sua atividade física, pois quando bem empregado o exercício físico pode ser muito importante para contribuir com a melhoria da função muscular.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

TRATAMENTO DA ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL.

O tratamento da Atrofia Muscular Espinhal engloba diversas especialidades, sendo fundamental o acompanhamento clínico que irá gerenciar as outras áreas.
Uma vez diagnosticada a Atrofia Muscular Espinhal, o acompanhamento clínico objetiva:
1. A manutenção da função muscular
Objetivando a manutenção da função muscular, a fisioterapia é fundamental. Pode-se optar pelo uso de medicamentos que aumentem a performance do músculo e estimulem a hipertrofia das fibras musculares ativas. Em determinadas situações o uso de órteses estará indicado.
Alguns medicamentos ou vitaminas podem ter ação na lentificação do processo da degeneração das células nervosas.
Ao evitar a obesidade se favorece a melhor atuação do músculo enfraquecido pela doença. O ganho podero-estatural deve ser monitorado. Em função da atrofia da massa muscular própria desta doença o peso tende a estar em percentil abaixo daquele em que se encontra a estatura, sendo esta adequada para a idade cronológica. Caso o peso e a altura estejam em percentil igual isto denota o excesso de tecido adiposo, o que é ruim para a função motora dada a fraqueza muscular. Caso haja parada de ganho ponderal, sinaliza maior perda de massa muscular por desnutrição, sendo indicativo de gastrostomia.
2. Evitar complicações
A prevenção de infecções respiratórias, através do uso de determinadas vacinas e da fisioterapia respiratória ao longo do curso da doença é indispensável. O calendário de vacinações deve ser seguido e imunizações especiais que possam diminuir a freqüência de infecções do trato respiratório estão indicadas.
Diagnosticar precocemente infecções respiratórias e tratá-las de forma mais agressiva que em outras pessoas contribui para prevenção da insuficiência respiratória, complicação das mais temidas nesta doença. Os familiares devem ser ensinados a reconhecer infecções respiratórias no seu início e devem ser orientados a procurar auxílio, no momento da sua instalação e no seu decorrer. As complicações respiratórias são demasiadamente graves, e casos que não necessitariam de acompanhamento intra-hospitalar em outras crianças obrigam a internação daquelas com AME. A gastrostomia está indicada nos casos em que se observa engasgos no ato alimentar, pelo risco de pneumonia de aspiração.
O tratamento de anemias deve ser também mais agressivo do que nas demais pessoas.
A escoliose é uma complicação que prejudica a função motora e a função respiratória, e por este motivo merece uma atenção especial.

CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS.

As células-tronco embrionárias são estudadas desde o século 19, mas só há 20 anos dois grupos independentes de pesquisadores conseguiram imortalizá-las, ou seja, cultivá-las indefinidamente em laboratório. Para isso, utilizaram células retiradas da massa celular interna de blastocistos (um dos estágios iniciais dos embriões de mamíferos) de camundongos. Essas células são conhecidas pela sigla ES, do inglês embryonic stem cells (células-tronco embrionárias), e são denominadas pluripotentes, pois podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas também podem se diferenciar se forem modificadas as condições de cultivo (figura abaixo) . De fato, é preciso cultivar as células ES sob condições muito especiais para que proliferem e continuem indiferenciadas, e encontrar essas condições foi o grande desafio vencido pelos cientistas. 
As células-tronco embrionárias são denominadas pluripotentes, porque podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas se diferenciam se forem alteradas as condições de cultivo. 
Aqui, os tratamentos com células-tronco são feitos apenas em grandes centros de pesquisa, como os grandes hospitais e somente para pacientes que assinam um termo de consentimento e concordam em participar desses estudos clínicos. 
O Ministério da Saúde aprovou um orçamento de R$ 13 milhões em três anos para a pesquisa das células-tronco da qual participam alguns grandes hospitais brasileiros como o Instituto do Coração - SP, Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras - RJ, entre outros. Serão estudadas as cardiopatias chagásicas (decorrente da doença da Chagas), o infarto agudo do miocárdio, a cardiomiopatia dilatada e a doença isquêmica crônica do coração. 
Como a terapia utiliza células-tronco autólogas, o estudo não sofre influência da Lei de Biossegurança. Além dessa grande pesquisa, o Brasil está investindo em terapia com células-tronco voltada a outras doenças, como é o caso da distrofia muscular, esclerose múltipla, câncer, traumatismo de medula espinhal, diabetes etc.

domingo, 26 de junho de 2011

CÉLULA-TRONCO PROVOCA REFLEXOS EM CÉREBRO DE LESADO MEDULAR.

Células-tronco
Um estudo com células-tronco em andamento no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo vem apresentando resultados que, no futuro, poderão significar uma esperança para quem sofreu lesão na medula espinhal. 
Trata-se da injeção de células-tronco, retiradas da medula óssea da própria pessoa, no local onde houve a lesão.
Em 15 dos 32 pacientes (tetraplégicos e paraplégicos) cuja evolução vem sendo acompanhada há dois anos pelos médicos do HC, verificou-se uma reação inesperada: ao receberem estímulos elétricos nas pernas, eles tiveram reflexos no cérebro. Ou seja, o impulso passou pelo ponto onde ocorreu a ruptura e conseguiu chegar até o órgão. Os 15 também relataram uma melhora na sensibilidade dos membros afetados pela paralisia - disseram que passaram a "senti-los melhor."
 
Os estudiosos ainda não sabem se as células-tronco provocaram a regeneração do ponto lesionado e continuam a investigação. O fato de o impulso ter atingido o cérebro foi considerado animador.
Evolução
 
Um dos integrantes da equipe, o ortopedista Raphael Marcon, especializado em coluna vertebral, apresentou os resultados parciais do trabalho na quinta-feira, durante o seminário Células-tronco e terapia celular, promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Marcon alerta: é preciso ter cautela. "O leigo acha que a pessoa vai sair andando, mas não é assim", avisa."O estudo nos dá esperança para o futuro. É preciso começar de algum jeito."
 
Marcon lembra que ainda é preciso refinar a técnica utilizada e entender como as células-tronco agem exatamente. O estudo, coordenado pelo ortopedista Tarcísio Barros Filho, envolve pesquisadores do Hemocentro e do Instituto de Radiologia do HC, além do Instituto de Ortopedia e Traumatologia.
As lesões medulares, que podem ser provocados por tiros, golpes de faca, traumas no trânsito, mergulhos ou outros acidentes, são gravíssimas e levam à morte instantânea na maior parte dos casos. Entre 4% e 16% das pessoas morrem depois de serem hospitalizadas.
As pessoas que participam da pesquisa ficaram paraplégicos ou tetraplégicos entre dois e doze anos antes (em até dois anos, é possível que haja uma melhora espontânea do quadro).
 
Raphael Marcon  especialista em coluna.

ANTENÇÃO!!!

IMPORTANTE: AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE SITE TEM CARÁTER INFORMATIVO E NÃO SUBSTITUEM AS OPINIÕES, CONDUTAS E DISCUSSÕES ESTABELECIDAS ENTRE MÉDICO E PACIENTE.

Como desenvolver a autoestima, ganhar confiança e viver com mais entusiasmo.

Paixão, entusiasmo, alegria, esperança e tantas outras emoções positivas são o combustível para uma vida plena de EROS, essa energia magnífica que pode destruir, mas que principalmente pode ampliar.

Mais do que nunca se sabe que as doenças físicas e mentais estão profundamente associadas a fatores biológicos e psicossociais. Portanto, é importante aprender, ou melhor, reaprender a se conectar com o novo, como uma maneira de se atualizar sempre no seu desejo e na maneira de sentir e absorver o mundo que nos cerca.

Posso destacar aqui uma maneira muito simples e quase óbvia, mas que raramente usamos em nosso proveito que são nossos órgãos dos sentidos, pois é através dos órgãos sensoriais que as mensagens de prazer entram em nossa vida,estimulando o desejo.

Por que falar de desejo quando eu quero falar de autoestima, felicidade, estar de bem consigo mesmo ou mesma? Por que reconhecer o seu próprio desejo e satisfazê-lo é o alimento que a alma precisa para dar estrutura ao Ego para suportar os reveses da vida sem ser derrubada por eles.

Usar a visão para olhar o que é belo,ouvir uma música com o coração e a memória, saborear a vida e o bolo de chocolate sem culpas, acariciar e abraçar para se arrepiar; e dessa maneira abrir seus próprios canais de conexão com o mundo e com seus próprios desejos.

É necessário assumir seus prazeres e necessidades, entendendo e aceitando a diversidade em todos os sentidos, com respeito pela própria natureza e pela dos outros. Ser inteiro e a cada dia se reconhecer e se validar, hoje o gozo, amanhã choro, acerto e erro, tendo coragem e medo.

Luz e sombra fazem o todo e aceitar-se assim e se permitir sentir e viver todos os seus desejos e se encontrar com seu próprio EU, aquele que a gente muitas vezes esconde da gente mesma por conta das obrigações e responsabilidades.

Fazer a cada dia um novo dia, em anseios e respostas, abdicando das fórmulas prontas que muitas das vezes está calcada não nos desejos e experiências, atuais, mas sim em dificuldades e medos ultrapassados e sem sentido no hoje, no aqui e agora.



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Os Imprescindíveis.

Há homens que lutam por um dia e são bons.

Há outros que lutam por um ano e são melhores.
Há outros, ainda, que lutam por muitos anos e são muito bons.
Há, porém, os que lutam por toda a vida,
Estes são os imprescindíveis.

Bertolt Brecht.